BROMELIACEAE

Neoregelia sapiatibensis E.Pereira & I.A.Penna

Como citar:

Rodrigo Amaro; Tainan Messina. 2017. Neoregelia sapiatibensis (BROMELIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

EN

EOO:

355,298 Km2

AOO:

16,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do estado do Rio de Janeiro (Forzza et al., 2015), onde ocorre no município Casimiro de Abreu, em Barra de São João (G. Martinelli 5695), São Pedro da Aldeia (E.M.C. Leme 444) e no município de Saquarema, na Restinga de Ipitangas (D.S.D. Araújo 9230).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Rodrigo Amaro
Revisor: Tainan Messina
Critério: B1ab(i,ii,iii)+2ab(i,ii,iii)
Categoria: EN
Justificativa:

Espécie epífita ou terrícola, endêmica do estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015), onde ocorre em Restinga dos municípios de Casimiro de Abreu, São Pedro da Aldeia e Saquarema. Possui EOO=310 km², AOO=16 km² e está sujeita a quatro situações de ameaça. Suspeita-se que a espécie esteja sofrendo perda de qualidade de hábitat e declínio de EOO e AOO em consequência do adensamento urbano, uma das principais ameaças existentes na Região dos Lagos (Davidovich, 2001). A vegetação de Restinga, outrora existente entre os municípios de Cabo Frio e Casimiro de Abreu, foi praticamente eliminada nos últimos 20 anos, em função do crescimento urbano (Leme, 2000).

Último avistamento: 1985
Quantidade de locations: 4
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita inicialmente em Bol. Mus. Bot. Munic. no. 62: 2(3), fig. 1985.

Ecologia:

Substrato: epiphytic
Forma de vida: herb
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Restinga
Fitofisionomia: Vegetação de Restinga
Habitats: 3.5 Subtropical/Tropical Dry Shrubland
Detalhes: Erva epífita ou terrícola, encontrada em áreas de Mata Atlântica, em vegetação de Restinga (Forzza et al., 2015).
Referências:
  1. Forzza, R.C.; Costa, A.; Siqueira Filho, J.A.; Martinelli, G.; Monteiro, R.F.; Santos-Silva, F.; Saraiva, D. P.; Paixão-Souza, B.; Louzada, R.B.; Versieux, L., 2015. Bromeliaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB6132>. Acesso em: 13 Mar. 2015

Reprodução:

Detalhes: Encontrada com flores em janeiro (D.S.D. Araújo, 9230), março (G. Martinelli, 5695) e maio (T. Fontoura, 140-a) e com frutos em maio (C. Farney, 703).
Fenologia: flowering (Jan~Jan), flowering (Mar~Mar), flowering (May~May), fruiting (May~May)

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 1 Residential & commercial development habitat,locality present,future local high
A Região dos Lagos vem crescendo consideravelmente nas últimas décadas, em função, principalmente, de investimentos na infraestrutura de transporte, que facilitou o investimento imobiliário (Davidovich, 2001). A vegetação de restinga, outrora existente entre os municípios de Cabo Frio e Casimiro de Abreu, foram praticamente eliminadas nos últimos 20 anos (Leme, 2000).
Referências:
  1. Leme, E.M.C. 2000. Niudularium - bromélias da Mata Atlântica, in: Niudularium - Bromélias Da Mata Atlântica. Sextante, Rio de Janeiro, RJ.
  2. Davidovich, F., 2001. Metrópole e território : metropolização do espaço no Rio de Janeiro. Cad. Metrópole 6, 67–77.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
13. Pets/display animals, horticulture natural whole plant
A maioria das Bomeliaceae apresenta potencial ornamental, o que vem causando o declínio das populações naturais de algumas espécies (Souza e Lorenzi, 2012).
Referências:
  1. Souza, V. C.; Lorenzi, H. 2008. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado na APG III. 3a ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 768 p.